quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Parte 1: Simpósio Despertar Espiritual - Campos do Jordão - Out/13

Simpósio ‘Despertar Espiritual’ em Campos do Jordão – Outubro de 2013


Sexta-feira 18/10 - Abertura

          Primeiramente fizemos uma prece para preparação de todos para o despertar da consciência espiritual. Depois o grupo de rock sinfônico Chaves da Luz, formado por Kethelin Cocchi e Felipe Rico fez uma lindíssima apresentação.

Grupo Chaves da Luz


Sábado 19/10 manhã - Abertura com palestrante Angélica

          Numa busca interior, o que é realmente verdadeiro?

          Numa meditação de 10 minutos para buscar a interiorização, enquanto Angélica cantava.

          Então, começamos a discussão. Falamos sobre as religiões, que são na verdade uma ponte para encontrarmos o caminho interno espiritual, mas o que ainda move nossas vidas são a busca pela felicidade, o que seria um caminho externo. Mas como diz no Evangelho, a felicidade não é deste mundo! Estamos aqui de passagem. Porém, não percebemos que a ignorância e a indecisão são nossos maiores inimigos no medo pela busca por mudanças, por isso não saímos dessa verdadeira ‘letargia’ que nos encontramos.

          Devemos analisar, refletir as experiências que passamos nessa existência, para aprender as lições que estão por traz delas. Devemos ter disciplina nas emoções, e purificar nosso caráter.

          Tudo o que fazemos, pensamos e sentimos está relacionado ao nosso EGO. Ele vem disfarçado de virtudes, orgulho, egoísmo, inveja, ciúmes... e quando nos cansamos disso tudo, começa a busca espiritual. Às vezes achamos que estamos fazendo algo por Deus, quando na verdade estamos alimentando nosso ego! Quando alcançarmos nosso eu interior, não haverá mais o livre arbítrio, mas sim a rendição total ao ser superior.

          Para alcançar existem dois caminhos, o que estamos o longo, onde precisamos aprender a lidar com calma, autoconfiança, fé, firmeza, discernimento....e o caminho breve, onde você decide que não é mais você quem vive, mas Deus que vive em você, você se entrega totalmente ao ser elevado, temos alguns exemplos: Francisco de Assis, Chico Xavier, Teresa de Ávila, entre outros. 

Palestrante Angélica de MG


          Quando dizemos para nos entregar ao ser supremo, não significa abrir mão da ‘vida física’, mas enxergar a vida de forma diferente, buscar o divino dentro de nós, não alimentar o ego se orgulhando a cada conquista positiva nem do quanto avançou.

          Por enquanto, estamos apenas fazendo experiências na matéria.... quando finalmente houver uma maturidade espiritual, dai os seres superiores poderão contar conosco para as obras de fraternidade. Algumas pessoas conseguem atingir essa maturidade, outras demoram mais. Por isso passamos por testes, dificuldades, provas para mantermos a fé, a força, quando vencermos estaremos maduro, se fracassarmos ainda não estamos prontos, ainda estamos muito presos ao externo, mas não devemos desistir.

         Nossa vida espiritual é uma só, esta é a vida real. Nós temos várias existências, essa em que estamos neste planeta é apenas uma, mas nosso ego nos faz pensar que esta é a vida real, por isso fazemos tantas coisas em busca da tal felicidade, sem perceber que ela está dentro de nós! Alguns fatores são importantes nesta busca como: vontade e tempo, afinal tudo o que nos faz desperdiçar energia vital nos atrapalha, pois ela é essencial para nos mantermos vivos. Durante toda nossa existência perdemos energia vital com besteiras, como vícios, sentimentos ruins, inclusive prejudicando o tempo necessário que precisávamos ficar em vida, por exemplo, adoecendo. A partir do momento que criamos uma consciência espiritual, evoluímos.

          O homem vive em conflito pois está numa transição entre o reino animal e o espiritual. Ele puxa os instintos do primeiro, mas tenta se inspirar no segundo.

          A dor é importante para destruir os envoltórios que criamos para chegar ao nosso interior. Nesta vida ‘fictícia’ que vivemos nos iludimos com o ‘eu penso, eu sinto’, temos medo das mudanças, do desconhecido, o ego faz isso com a gente, eles tem lembranças de outras existências e nos faz repetir os mesmos mecanismos, muitas vezes ridículos! Nos atrapalha também nas mudanças, de abrir mão algo para alcançarmos o superior, colocando em nossas cabeças ideias como ‘mas e se eu sentir falta disso?’. No momento em que estamos não existe a possibilidade de destruímos o ego, mas não deixar mais que nos domine.

          Convivemos diariamente com ‘ondas mentais coletivas’, por exemplo, a moda, o que temos que vestir, o que temos que comer, tudo o que devemos fazer! Muitas vezes mesmo não gostando fazemos o que todo mundo faz... e quem mais sofre são as crianças, que não tem opinião própria e seguem as influências, sofrem com a sexualidade e o materialismo exacerbado na televisão, nas músicas, enfim no seu dia a dia. Nós devemos viver a nossa própria onda mental! Devemos ser diferentes... por isso falamos tanto da transformação íntima, onde devemos ir além da forma...

          Todos nós possuímos uma força mental, aquilo que pensamos, desejamos atraímos a nós mesmos ou a outras pessoas. Por exemplo, você por algum motivo deseja algo de ruim a uma pessoa, seu etérico (nuvem mental) envia aquela energia, se a pessoa estiver ‘mal, desequilibrada’, ela pode até absorver isso, mas se você se arrepender, desejar coisas boas a ela que essa energia é destruída. Mas se a pessoa estiver ‘bem, equilibrada’, essa energia se desfaz, ou até mesmo volta para você.

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