quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Quantos anos você tem?



          É essencial viver cada momento com intensidade, sabedoria e consciência de que ele é único, estando com quase 18 ou com 81 anos.

          Muitas vezes temos dificuldade de encarar nossa idade. Alguns jovens, por exemplo, com menos de 18 anos, ficam ansiosos e chateados, pois querem muito ter a carteira de habilitação com o anseio de dirigir, ir a uma boate e tomar bebidas alcoólicas, mesmo sabendo que ainda precisam esperar a permissão da lei.

          Lá pelos 30 anos, a pessoa se culpa se está solteira, se lhe falta um relacionamento amoroso, assim como se critica no trabalho, pela falta de estabilidade financeira, de uma carreira mais expressiva. Também acontece a autocensura nessa faixa etária, ao ter a responsabilidade de educar e manter uma família, financeira e emocionalmente.

          Com o decorrer da nossa existência, vamos cumprindo as tarefas, ganhamos estabilidade, obtendo um maior equilíbrio. Boa parte das pessoas alcançam seus objetivos ou se conformam com o que conquistaram. Assim, nos sentimos cada vez mais maduros e dentro dessa estabilidade, passando a perceber que estamos envelhecendo.

          É por volta dos cinquenta anos que surge, em maior ou menor grau, o medo de morrer, de envelhecer. Isso ocorre devido à falta de compreensão, de entendimento de que o corpo muda e vamos ficando naturalmente idosos. Outro motivo desse medo da morte acontece quando sentimos que deixamos de viver tudo o que queríamos ter vivido, de ter feito da melhor forma o que fizemos, ou de ter assuntos que ainda não foram resolvidos. Sempre fica mais fácil compreender o fim da vida, se há a certeza na vida espiritual.

          Há pessoas que têm falta de respeito com seu corpo e abusam com excessos de comida, álcool, cigarro, sedentarismo, como se fossem eternamente jovens e fortes. Falta aceitarem o envelhecimento e conviverem com as limitações, tendo humildade, amor próprio e astúcia para enxergarem as restrições como sinalizadores desse novo momento. Acima de tudo, é essencial viver cada momento com intensidade, sabedoria e consciência de que ele é único, estando com quase 18 ou com 81 anos.

          Seja qual for a nossa faixa etária, é ótimo redobrar a atenção à qualidade dos alimentos saudáveis que damos ao nosso corpo, aos valores essenciais que cultivamos durante a vida, como a família, o respeito ao próximo, a saúde, a fé, a alegria de viver, a prosperidade e o amor incondicional. Com tudo isso, além de vivermos mais, viveremos, acima de tudo, com qualidade. E isso é tudo de bom!

Autor: Cid Paroni Filho

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

A Potência do Amor por Albert Einstein



          'Fragmento da última carta de Einstein à sua filha Lieserl'
         
          "O AMOR…

          Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam, e o que lhe revelarei agora para que o transmita à humanidade, também se chocará contra a incompreensão e os preconceitos do mundo.

          Peço-lhe mesmo assim, que o guarde o tempo todo que seja necessário, anos, décadas, até que a sociedade haja avançado o suficiente para acolher o que lhe explico a seguir.

          Existe uma força extremamente poderosa para a qual a ciência não encontrou ainda uma explicação formal.

          É uma força que inclui e governa todas as outras, e que está inclusa dentro de qualquer fenômeno que atua no universo e que ainda não foi identificada por nós.

          Esta força universal é o Amor.

          Quando os cientistas buscam uma teoria unificada do universo, esquecem da mais invisível e poderosa das forças.

          O amor é luz, já que ilumina quem o dá e o recebe.
          O amor é gravidade porque faz com que umas pessoas sejam atraídas por outras.

          O amor é potencia, porque multiplica o melhor que temos e permite que a humanidade não se extinga no seu egoísmo cego.

          O amor revela e desvela. Por amor se vive e se morre.
          Esta força explica tudo e dá sentido em maiúscula à vida.
          Esta é a variável que temos evitado durante tempo demais, talvez porque o amor nos dá medo, já que é a única energia do universo que o ser humano não aprendeu a manobrar segundo seu bel prazer.
          Para dar visibilidade ao amor, fiz uma simples substituição na minha mais célebre equação. Se no lugar de E=mc² aceitamos que a energia necessária para sanar o mundo pode ser obtida através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado, chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limite.

          Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia.

          Se quisermos que nossa espécie sobreviva, se nos propusermos encontrar um sentido à vida, se desejarmos salvar o mundo e que cada ser sinta que nele habita, o amor é a única e última resposta.

          Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, um artefato bastante potente para destruir todo o ódio, o egoísmo e a avareza que assolam o planeta.

          Porém, cada individuo leva no seu Interior , um pequeno mas poderoso gerador de amor cuja energia espera ser liberada.

          Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, querida Lieserl, comprovaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quintessência da vida.

          Lamento profundamente não ter sabido expressar o que abriga meu coração, que há batido silenciosamente por você toda minha vida.

          Talvez seja tarde demais para pedir-lhe perdão, mas como o tempo é relativo, preciso dizer-lhe que a amo e que graças a você, cheguei à ultima resposta.

Seu pai,
Albert Einstein “