quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O Verdadeiro Natal é Assim




          Quando chega o natal sempre bate um sentimento de tudo que experimentamos durante todo o ano, o que será que nos traz esta época de lembranças, sorrisos, música, alegria e muitas cores? Acredito que não é apenas a festa em si mas, muito mais que tudo isso, acredito na mobilização da fraternidade e da solidariedade que reside em cada ser humano, que vive latente no interior de cada um, é a semente que o universo criou em nós, e nos deu a chance de crescermos e desenvolver um coração mais amável para que o gérmen cresça e floresça na alma da humanidade, e isto nos traz essa sensação de bem estar, mas tudo isso só será possível a partir do momento que nos aproximarmos e darmos ao nosso próximo amor ...












          E tudo isso aconteceu quando no sábado dia 17 estivermos mais uma vez de mãos dadas aos nossos queridos amigos que transitam e pernoitam embaixo das marquises ou ruas, fizemos uma prece todos juntos abraçando-nos solidários por mais um dia em nome do aniversariante Jesus, que nos despertou para sempre olharmos pela janela da alma.













           Continuamos no dia 18 domingo nas duas comunidades Vila Nova Galvão e Jardim Elisa Maria com as mesmas mãos solidarias e mesmo abraço fraterno, trazendo um pouco de esperança através do único gesto que poderá trazer aos seres humanos paz, o verdadeiro sentimento que une: o amor.









          Foram comemorações repletas de alegria, pois, a presença simbólica do papai noel no coração das crianças será sempre lembrada por cada um de nós neste maravilhoso espetáculo da vida, que é nascer, partir e tornar-se a cada jornada um pouco de luz, para um dia ser criança novamente e continuar acreditando que as renas sob as mãos de um velhinho bom voltará a cada ano, trazendo alegria e muitos sorrisos!

Vejam todas as fotos do evento e vídeo na nossa página: facebook.com/gafaong


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Natal no mundo virtual



          Entrei apressado e com fome no restaurante. Escolhi uma mesa afastada do
movimento, pois, queria aproveitar os minutos que dispunha para comer e
planejar as compras de final de ano. Fiz meu pedido, liguei meu iPad e levei
um susto danado com aquela voz baixinha atrás de mim.

- Tio, dá um trocado?
- Não tenho, menina.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, compro um para você.

          Para variar, minha caixa de e-mails estava lotada. Fiquei distraído, lendo minhas
mensagens e as atualizações de minha rede social.

- Tio, pede para colocar margarina e queijo também.

          Percebo que a menina tinha ficado ali.

- Ok. Vou pedir, mas depois me deixa trabalhar, estou muito ocupado!

          Chega minha refeição e faço o pedido da menina. O garçom pergunta se quero
que mande a garotinha ir “a luta”. Meus resquícios de consciência, me impedem de aceitar a “gentileza”. Digo que está tudo bem. Deixe-a ficar. Que traga não o pão, mas uma refeição decente. Então ela sentou à minha frente e perguntou:

- Tio o que você tá fazendo?
- Estou lendo uns e-mails.
- O que são e-mails?
- São mensagens eletrônicas mandadas via Internet. É como se fosse uma carta,
só que vem pela Internet.
- Tio, você tem Internet?
- Tenho sim, essencial ao mundo de hoje.
- O que é Internet?
- É um local no computador, onde podemos ver, ouvir e aprender muitas coisas.
Sites, e-mails, redes sociais, compras coletivas, tem de tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual?

          Resolvo dar uma explicação simples, que tenho a certeza ela pouco entenderá,
mas, poderei comer minha refeição, sem culpas.

- Virtual é um local que imaginamos. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, damos asas aos nossos sonhos, transformamos o mundo em como queríamos que ele fosse.
- Legal isso. Eu adoro!
- Mocinha, você entendeu o que é virtual?
- Sim, também vivo neste mundo virtual.
- Você tem computador?
- Não, mas meu mundo também é desse jeito... virtual. Minha mãe trabalha, fica o dia todo fora, só chega em casa tarde da noite e quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão caçula que vive chorando de fome e eu dou água para ele pensar que é sopa, minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, pois ela sempre volta com o corpo, meu pai está preso há muito tempo, mas, sempre imagino nossa família reunida, principalmente na época do Natal, muitos brinquedos, uma ceia farta e no ano novo, que se aproxima, eu indo ao colégio para virar médica um dia.
- Isso é virtual não é tio?

          Desliguei meu iPad, não antes que lágrimas caíssem sobre ele. Esperei que a menina terminasse de literalmente “devorar” o prato dela, paguei a conta e o troco dei para a garota, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um “brigado tio você é legal. Feliz Natal!”. Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que nós
vivemos, todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e a maioria, infelizmente, faz de conta que não percebe!

Desejamos a todos os nossos queridos “amigos sonhadores” e seus
entes queridos, um ótimo Natal e um ano novo repleto de paz, saúde,
amor, harmonia, felicidade, prosperidade e fraternidade, e que em
2017 possamos fazer ainda mais pelos nossos irmãos necessitados,
abandonados e infelizes.

Fonte: Organização não governamental “Meu sonho não tem fim”
www.facebook.com/meusonhonaotemfim

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Ritual dos Índios Cherokees



Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios 
Cherokees? O pai leva o filho para a floresta durante o final da 
tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O filho se senta sozinho no topo de uma montanha durante toda a noite 
e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia 
seguinte.

Ele não pode gritar por socorro para ninguém.

Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um 
deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do 
desconhecido.

O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.

Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele não remove a venda .

Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.

Finalmente.....

Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.

Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.

Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

Nós também nunca estamos sozinhos!

Mesmo quando não percebemos, Deus está olhando para nós, 'sentado ao 
nosso lado'.
Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está 
nos protegendo.

Moral da história:
Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele não esteja conosco.
Nós precisamos caminhar pela nossa fé, não com a nossa visão material.