quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Saudades....




Saudades


          De todas as dores da Humanidade, possivelmente a mais aflitiva seja a que se constitui na separação dos afetos pelo fenômeno da morte.

          Embora todos saibamos que a morte é a etapa final dos que vivem na Terra, não nos preparamos para recebê-la. Eis porque ela sempre nos surpreende, esfacelando-nos o coração em tortura moral.

          Para os que acompanham o féretro até o que se denomina a última morada do corpo, o momento deveria ser de sérias reflexões.

          O que existe afinal, para além do túmulo? Para onde vão as almas dos que se foram abraçados pelo sono da morte? Como diluir a dor da separação?

         Que existe vida além desta existência já foi suficientemente comprovado.

          Seja pela revelação religiosa que, desde tempos imemoriais se refere ao Espírito imortal, seja por ramos da ciência médica e psicológica que apresentaram estudos variados, concluindo pela existência de um mundo invisível, onde vivem os que deixam o corpo carnal.

          Jesus, o Mestre Excelso, provou mais de uma vez que a morte é uma ilusão dos sentidos físicos. No Tabor, ao se transfigurar, frente aos olhares atônitos de Pedro, Tiago e João, apresenta-se tendo ao lado direito e esquerdo as figuras veneráveis do Legislador Hebreu Moisés e do Profeta Elias.

          Ora, ambos tinham vivido entre os hebreus há muitos séculos. Contudo, ali se apresentaram tão vivos, que Pedro cogitou de erguer tendas para que eles as habitassem, ali mesmo no Monte Tabor.

          Jesus, após Sua morte na cruz, apresentou-Se aos apóstolos e aos discípulos várias vezes, em ambientes fechados e ao ar livre, demonstrando que prosseguia vivo.

          Os que morrem continuam vivendo, no mundo que lhes é próprio, o espiritual, que somente não detectamos pela grosseria de nossa visão material.

          Temos a prova de que prosseguem vivos, nos sonhos em que com eles nos encontramos, trocamos confidências, amenizamos as saudades.

          Essas são as experiências individuais de todos nós.

          Apesar de tudo, a saudade se alonga nos dias, tanto mais forte quanto mais se demoram os meses e se amontoam os anos.

          Por isso, somente a oração pode amenizar a longa saudade. Quando oramos a Deus pelos que partiram, eles nos sentem as vibrações, quais se fossem abraços de carinho e, na mesma intensidade, os retribuem, pelos fios do pensamento.

          Um dia, logo mais, haveremos de nos reencontrar na Espiritualidade, quando transpusermos os umbrais da morte.

           Então, diremos adeus aos que permanecem para recebermos um Olá, você chegou! dos que nos precederam e nos vêm receber no portal da tumba.

* * *

          Existem inúmeros livros que falam da vida para além desta existência.

          O Dr. Raymond Moody Jr. escreveu livros acerca de suas investigações do fenômeno da sobrevivência à morte física.

          São relatos de criaturas que tiveram experiências de quase morte e retornaram contando do que ouviram, dos seus contatos, testemunhando pois que a vida não se encerra no túmulo.

Autor: Redação do Momento Espírita.
Fonte: https://temporecord.wordpress.com/2009/12/03/saudades/

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

"Pés no Chão..."

"Deus vê o caminho dos homens; ele enxerga cada um dos seus passos"


Pés no Chão


          O homem vai por aí do mundo sem pensar seriamente no destino real da humanidade, prevalecem interesses de grupos arraigados apenas ao bem estar e ao poder temporário do ter, quantos desmandos e atitudes perceptivelmente interesseiras, criando apenas um cenário ilusório para milhões de pessoas que na grande maioria terão apenas a chance de sobreviver, nutridos pelas migalhas que caem por descuido dos possessivos do saber. Com isso temos a pálida e parcial imagem deste quadro pintado por mãos tenazes, hábeis, egoístas que sempre após criarem sentam-se satisfeitos confortavelmente em suas cadeiras de balanço e ficam a admirar egoicamente seus feitos e realizações, na projeção mental, de almas que nada criam para muitos, apenas para si e seus afetos íntimos.

          Esta é a contabilidade do ter. Egoísta, somar sempre independentemente de muitos que tão pouco precisam para sobreviver.

          Dai a necessidade das massas acordarem para uma vida real, passar a enxergar a real necessidade de procurar um sentido mais simples, porém, com uma direção que traga uma consciência produtiva e boa ao ser humano, acabar com tantas ilusões vazias que nada trazem, a não ser adiar o crescimento deste milhares que buscam sempre e nada encontram senão um imenso vazio ao fim de cada dia.

          É preciso retornar aos reais valores humanos para redirecionar toda humanidade a um caminho de todos, mas é fundamental os homens compreenderem que somos todos iguais, fonte única e primária da criação de um universo extremamente em expansão...

A.Dias

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Em Torno da Felicidade


26. Em Torno da Felicidade 


Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos. 

Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser. 

A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros. 

A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar. 

A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila. 

Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém. 

Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz. 

Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é a usina geradora da felicidade. 

Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova. 

Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.

Texto retirado do livro: "Sinal Verde", de Francisco Cândido Xavier pelo espírito André Luiz