quarta-feira, 9 de outubro de 2013

03 de Outubro – Aniversário de Allan Kardec



Na semana passada comemorou-se o aniversário de Allan Kardec, uma figura importantíssima na história do Espiritismo. Segue nossa homenagem!

03 de Outubro – Aniversário de ALLAN KARDEC

          Nasceu na França em 1804, seu nome era Denizard Hippolyte Léon Rivail. Desde pequeno era muito inteligente, observador, e já possuía uma inclinação para as ciências e os assuntos filosóficos. Foi estudar na suíça, onde teve aulas com Johann Heinrich Pestalozzi, conhecido como “O Educador da Humanidade”. Depois tornou-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados, criando cursos gratuitos para os mesmos. Aos dezoito, bacharelou-se em Ciências e Letras.

          Rivail possuía uma instrução extensa e variada, conhecia também outros idiomas: o Alemão – sua língua adotiva; o Inglês, Holandês, como também eram robustos seus conhecimentos do Latim, do Grego, do Gaulês e de algumas línguas latinas nas quais se exprimia corretamente.

          Em 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet. Em 1824, retornou a Paris e publicou um plano para aperfeiçoamento do ensino público. Após o ano de 1834, passou a lecionar, publicando diversas obras sobre educação, e tornou-se membro da Real Academia de Ciências Naturais. Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público, inclusive deu aulas gratuitas em sua residência, e criou métodos para facilitar o aprendizado.

          Em 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para as mesas girantes, quando começou a frequentar reuniões em que tais fenômenos se produziam. Durante este período, também tomou conhecimento do fenômeno da escrita mediúnica - ou psicografia, e assim passou a se comunicar com os espíritos. Um desses espíritos, conhecido como um "espírito familiar" passa a orientar os seus trabalhos. Mais tarde, este espírito iria lhe informar que já o conhecia no tempo das Gálias, com o nome de Allan Kardec. Assim, Rivail passa a adotar este pseudônimo, sob o qual publicou as obras que sintetizam as leis da Doutrina Espírita.

          Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Kardec dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científico, filosófico e moral, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do Homem.

          Tendo iniciado a publicação das obras da Codificação em 18 de abril de 1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

          Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores através da Revista Espírita Ou Jornal de Estudos Psicológicos. Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos de idade, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos. Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei".



Início da Era Espírita


          A 18 de abril de 1857 raiou para a humanidade a “Era Espírita”, ao surgirem nas prateleiras das livrarias os primeiros volumes de “O Livro dos Espíritos”.


          Em 1° de janeiro de 1858 circula o primeiro número da “Revue Espirite” (Revista Espírita), editada em Paris por Allan Kardec; no mesmo ano foi publicado o livro “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, e, ainda nesse profícuo 1858, exatamente a 1° de abril, é fundada a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”.

          Em 1859 surge o livro “O que é o Espiritismo”. A 16 de setembro de 1860 A. Kardec publica a “Carta sobre o Espiritismo”, em resposta a um artigo publicado na “Gazette de Lyon”. No mês de janeiro de 1861, Allan Kardec lança a público “O Livro dos Médiuns” e, ainda nesse ano, no dia 9 de outubro às 10:30 horas da manhã, em Barcelona, Espanha, são queima­dos num auto de fé trezentos volumes e brochuras sobre Espiritismo, entre eles “O Livro dos Espíritos”.

          Em fevereiro de 1862, Kardec publica “O Espiritismo na sua Expressão mais Simples”, e também neste mesmo ano, “Viagem Espírita em 1862″.


          Em 1864 são editadas as seguintes obras: “Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas” ou “Primeira Iniciação” e “Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo”, chamado posteriormente de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.


          No dia 1º de agosto de 1865 é publicado o livro “O Céu e o Inferno”, ou a “Justiça Divina Segundo o Espiritismo”. No ano de 1866 surge a “Coleção de Preces Espíritas”, um extrato do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.


          Em 1867 vem a público “Estudo a cerca da Poesia Medianímica” e, em 1868, Kardec lança “A Gênese – Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”, e o livro “Caracteres da Revelação Espírita”.



Kardec é o exemplo de um homem que devemos ter como modelo, para que possamos realizar a verdadeira caminhada na vida comum. O plantio de Kardec se realizou com muita dedicação e esforço para que pudesse lograr êxito em sua caminhada terrena, cada semente foi regada com amor, e nos trouxe esse verdadeiro buquê de flores que é o conhecimento das bases espíritas.

Nós precisamos a cada dia replantarmos nossas sementes para que outros seres possam também tomar consciência da vida real e buscar o verdadeiro sentido da existência, única forma de construirmos uma consciência mais pacifica e um mundo melhor.

A.Dias

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