Alma
Como as asas de um colibri
Voa quando espaços se abrem
Por entre caminhos...
Vales, enfim, distâncias...
Sentidos que tocam,
Como a inspiração,
Como as ondas,
Vem e vão...
Ah! Sensações de onde provêm?
São sopros que dizem de ti,
Como linhas de papel
Que palavras escrevem?
Textos do tempo,
Que ficam nos atalhos,
Nas lembranças que a mente busca sentir.
No espelho único da vida reside,
Ou apenas sejam as imagens, que crianças
Brincando nas poças d’água
Vivem e se veem sempre...
Seria a ilusão d’eu vida?
Ou sonho de mim a imaginar...
Sinto ao olhar no tempo,
Parte de mim num quadro
D’este imenso universo,
Que o esboço sempre fui eu.
E que o personagem sempre viveu em mim,
E toda a história foi escrita por minhas mãos.
E todas as marcas,
Tiveram origem nos meus passos
E fui eu que dei a direção
Quando optei pela vida.
E me tornei consciência plena
Para buscar a luz
Que permitirá que eu busque
Ver a única razão de viver e continuar...
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