quarta-feira, 27 de março de 2013

Alcoolismo: O álcool é uma droga?



Reportagem do Jornal AGORA - 04/03/2013
Álcool interna mais em centro para viciados



Alcoolismo


O perfil mais atendido de pacientes no CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) da Secretaria Municipal da Saúde de são Paulo é de homens com idade entre 35 e 44 anos. Mesmo assim a bebida alcoólica ainda é vista por muitos como inofensiva e fator social.

Os jovens estão consumindo cada vez mais cedo, inclusive as mulheres. É como se fosse um ritual, o inicio da bebedeira como passagem da infância para adolescência, da adolescência para fase adulta, e não enxergam o verdadeiro efeito maléfico ao qual estão se entregando. As indústrias do álcool pelo mundo continuam vendendo livremente, principalmente pelos meios de comunicação, já que como não é considerada uma droga sua publicidade é permitida.

Mas o álcool é sim uma droga! Afinal é uma substância química que quando introduzida no corpo físico causa alterações e dependência. O consumo do álcool está associado muitas vezes ao de outras drogas. De acordo com a doutrina espírita é gravíssimo o consumo desta verdadeira droga, graças ao efeito em nossas vidas através da mediunidade que possuímos.

A mediunidade é a capacidade que alguém tem de intermediar os espíritos em maior ou menor intensidade. Segundo Allan Kardec, todos somos médiuns. Portanto, o homem tem um ‘sentido’ a mais, fazendo com que a pessoa desenvolva sua acuidade perceptiva, ou seja, passa a perceber mais as coisas.

O espírito recebe as sensações do uso do álcool através do perispírito, que liga o corpo físico ao espírito, passando assim para uma dependência psicológica. Sendo assim ele emana ectoplasma (fluídos) impregnados de álcool, atraindo espíritos desencarnados, como por exemplo os ‘zombeteiros’ que tem prazer em ‘brincar’, ou em casos mais graves os ‘obsessores’, que são justamente espíritos que se tornaram obsessores em busca desses fluidos para alimentar sua dependência.

Por isso muitas vezes os alcoólatras relatam ouvir vozes (como no trecho da reportagem acima). Como um exercício, apenas observe alguns moradores de rua quando estão alcoolizados, eles falam sozinhos, se debatem, ficam nervosos e agressivos, e totalmente perturbados por esses espíritos.

O ambiente também pode ser fator decisivo, não somente bares e botecos, mas também qualquer local onde haja consumo de álcool pode ser alvo, freqüentado seja por alcoólatras ou apenas por quem bebe socialmente, e ficam infestados de espíritos desencarnados em busca da emanação dessa energia.

Assim como o uso das drogas, o álcool cria uma lacuna no espírito, causando sofrimento e enormes transtornos na vida daquele ser e de seus próximos. Ele desagrega famílias, facilita a derrocada moral de muitas pessoas, que perdem a dignidade, a percepção, e ainda geram danos aos filhos que muitas vezes apresentam alteração no comportamento, na personalidade, e inclusive predisposição ao uso do álcool.

O alcoólatra precisa aceitar sua doença, e querer o tratamento. O processo de desintoxicação é muito sofrido, passando pela internação e síndrome de abstinência. E mesmo assim, sempre que tiver contato com a bebida poderá ter recaídas.

A Doutrina Espírita não proíbe o uso da bebida alcoólica, mas adverte seus males e possíveis conseqüências negativas. Frisamos a importância da prevenção e educação desde a infância, para que o ser desenvolva sua consciência centrada nos valores positivos da vida. A Doutrina Espírita é um excelente caminho na busca pelo despertar da consciência, e de um bom norteamento para o futuro da humanidade.

Autora: Priscila Dias (Assessora) com supervisão do Dr. Antonio Dias

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