quarta-feira, 26 de março de 2014

'O princípio do acerto'

O princípio do acerto


          Em nossa atual convivência com o real da vida, nos deparamos com inúmeras propostas e situações que nos levam a refletir, afinal o que a sociedade e o meio desejam que façamos de nós? Qual a direção e atitude que devemos tomar?

          A convivência com tantos desmandos e incertezas está nos ‘emburrecendo’ muito, afinal de contas somos seres que pensam, deduzem e refletem sobre tudo o que está acontecendo.

          As propostas políticas, filosóficas e religiosas estão por demais ultrapassadas, sempre o mesmo caminho cheio de espinhos e pedras, seguido do velho jargão que aqueles que pouco ou nada tem serão felizes,  e sendo humilde (subserviente) que se ganha o reino dos céus. São propostas medíocres e desprovidas de uma lógica racional e inteligente porque a nada levam senão a um desgaste emocional e espiritual sem proveito nenhum, geralmente com consequências destrutivas.

          A confusão de conceitos e valores é o resultado da falta de comando das instituições responsáveis pelo todo administrativo das leis e processos institucionais que regem a organização social, manobrado pelos grupos de interesses comandados pelas elites perversas e egoístas que direcionam sempre o melhor para si mesmas. Ato sem sentido construtivo, desprovido de qualquer fundamento humano, até porque geralmente não deixa nem o farelo do bolo para ser dividido pela grande maioria que fica sempre sem nada, e quando somamos o nada, fica o vazio, e com o vazio nada se faz, a não ser conviver com expressões tristes, melancólicas e vazias, é o que percebemos no dia a dia das ruas por aí.

          A única atitude que pode conciliar a vida dos homens e destinar a humanidade a um caminho melhor, é a fraternidade que ainda latente habita o sentimento de muitos, mas como semente aguarda a terra fértil para repousar e nascer como fruto e alimentar a consciência universal.

A.Dias

2 comentários:

  1. Caro amigo e irmão fraterno, seu comentário é muito pertinente ao momento atual da sociedade mundial mas principalmente em nossa comunidade chamada Brasil. Os descasos em todas as áreas da convivência humana já virou um descalabro de proporções gigantescas e nós brasileiros ainda estamos adormecidos em "berço esplendido" pois a tudo assistimos, contrariados sim, mas ficamos de braços cruzados, esperando por um milagre.Tenho receio de que quando o brasileiro acordar seja de um modo muito brusco !

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    1. Paulo, além da consciência espiritual temos que ter uma consciência social mais participativa, para que possamos ajudar os espíritos a nos ajudarem, passamos durante muitos anos vivendo a mentalidade do catolicismo que nada mais gera do que atitudes passivas e subservientes, então temos a necessidade de criar ideias construtivas, e ter a coragem de colocá-las em prática!

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