quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Família é fundamental para ajudar fumante a largar o vício

Família é fundamental para ajudar fumante a largar vício

Reportagem de Bárbara Souza do Jornal AGORA na coluna Viver Bem de 01/09/2013

Resumo: A reportagem frisa a importância da família em apoiar e auxiliar o fumante a deixar o vício, mostrando dados como o alarmante número de 4,9 milhões de mortes por ano no mundo segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). São 1,2 bilhão de fumantes no planeta, que em sua maioria começa o uso na adolescência, sendo assim é de extrema importância o papel dos pais na reeducação desses jovens, principalmente sendo exemplo e não fumando, e falando abertamente sobre o assunto, seus riscos, etc.

ONG traz endereços de clínicas a quem quer ajuda contra o vício: http://goo.gL/PdRcdS

Jornal Agora - 01/09/13

      Para começar, precisamos deixar claro que o cigarro é considerado uma droga lícita, pois é uma substância (na verdade várias) que quando introduzidas no organismo causam dependência. Todos já conhecem as consequências do tabagismo, principalmente pois agora é lei as empresas colocarem atrás dos maços fotos de pessoas doentes por causa do vício, entretanto as pessoas continuam insistindo em conviver com riscos maiores de Bronquite Crônica, AVC (Derrame Cerebral), Infarto, Enfisema Pulmonar, Câncer de: Pulmão, Boca, Garganta, Fígado, Rins, Bexiga... e em diversos outros órgãos, além de afetar o sistema imunológico, envelhecimento precoce e etc......

      Um dos principais efeitos é a dependência química, que causa síndrome de abstinência nos usuários. É alarmante a quantidade de pessoas usuárias, e o mais trágico é que seres inteligentes, dotados de senso crítico estão se condenando a serem escravos de um ‘prazer’ que só traz danos a sua saúde física e psicológica, percebemos assim um ato de completa incoerência.

      Espiritualmente, para todos que crêem na reencarnação como sequência da vida material, vamos encontrar inúmeras consequências no corpo espiritual, já que tudo que você faz de mal ao seu corpo físico (cigarro pode causar doenças diversas), reflete no períspirito (um corpo fluídico que envolve o espírito na condição de ente "semimaterial". Mais "grosseiro" que o espírito e mais "sutil" que o corpo, seria o responsável, entre outras funções, pela transmissão da vontade daquele para este e das sensações do corpo para o espírito), e esses danos prolongados no períspirito (as sensações ficam plasmadas nele) causam a pré-disposição (tendência) em encarnações futuras.  Sendo assim, o uso de substâncias tóxicas como o cigarro é uma forma de suicídio inconsciente, além do fato de atrair espíritos desencarnados viciados em busca de fluídos impregnados, ou seja, torna-se uma obsessão.

Jornal Agora - 01/09/13

       Dentro de uma análise simples e racional não há no universo dos seres irracionais um só dependente químico das drogas lícitas ou ilícitas como também em toda natureza não encontramos uma clínica ou mecanismo instintivo para retificação no uso de toxinas, pois, os seres irracionais instintivamente ‘sabem evitar a ingestão do veneno’. Para nós humanos dotados de inteligência e profunda reflexão é trágico, pois não há uma só justificativa aceitável que venha endossar um ato tão imaturo.

      E assim muitas pessoas vão apresentar necessidades inconscientes da utilização de toxinas, mesmo conhecendo suas consequências, se tornará um ato condicionado, pois é quase involuntária sua manifestação. É uma prisão mental, pois o ato reflexo torna-se independente do controle da crítica do consciente, paranóia, pois, o pensamento cria ideias involuntárias, em torno da necessidade, justificando com palavras e cenários coerentes, é uma loucura normal, e justificada sempre pela necessidade do uso.

      Poderíamos escrever parágrafos sobre os males físicos e espirituais causados pelo vício. Fica para um próximo texto. O foco desta vez é na reportagem sobre a recuperação do adicto. Faça um teste, pare um dia, uma semana, e já começará a ver os benefícios.

      Pais fiquem atentos ao comportamento de seus filhos. Conheçam sua rotina, amizades, hábitos. Cheguem primeiro na educação deles, mostrando a realidade, os malefícios, a pressão social que é exercida em cima dos mesmos para o uso do cigarro, ensine-os a ter personalidade, maturidade em suas escolhas.

      Mas, caso conheça alguém que é usuário, incentive-o. Com as facilidades de acesso a internet, procure sites especializados e mostre as conseqüências, ajude-o a procurar ajuda, com especialistas, em centros de tratamento, mas o mais importante é que o fumante queira parar, tenha essa vontade verdadeira.

      Só existe um caminho para nós seres inteligentes dotados de bom senso e lógica, direcionar o raciocínio na simplicidade de uma vida construtiva, pois, não há bem maior no mundo do que nossa vida.

Jornal Agora - 01/09/13


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